Publicado em 13/06/2023

Conceito Hygge: Conheça a ideia que prega pelo aconchego e sensação de refúgio para nossa casa

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Sinônimo de qualidade de vida, conforto e acolhimento, o Hygge (lê-se “riuga”) fala sobre as boas sensações que sentimos quando estamos em nossas casas e buscamos tão e somente viver esse sentimento. O termo foi criado pelos dinamarqueses, tido como o segundo povo mais feliz do mundo, segundo a publicação da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em 2022.

Seja beber um chocolate quente no frio, balançar na rede e ler um livro no fim de tarde, cada um é capaz de traduzir, para si mesmo e sua realidade, o que é viver essa sensação. Para tanto, a casa deve representar a alma do morador e permitir a ele ter à sua volta objetos que o agradam e o ajudem a gerar o clima de bem-estar desejado. 

A personal organizer especialista em desapego e consumo consciente Nalini Grinkraut traz algumas ideias de como transformar nossa casa em um templo digno de nos gerar esses sentimentos de aconchego.

  • O primeiro passo para conseguir curtir verdadeiramente a sua casa é ter os seus armários e gavetas organizados. Saber onde estão os seus pertences e para onde devem retornar após o uso, ajuda inclusive a otimizar seu tempo e a reduzir a ansiedade. 
  • Tenha a sua volta itens que você realmente gosta. Evite guardar coisas que te fazem mal e trazem sensações ou lembranças tristes, das quais você não gostaria de ficar recordando. Se cerque de itens que te fazem sentir bem e feliz. 
  • Esteja atento para não deixar acumular itens que você traz para dentro de casa e não sabe como lidar. Trazemos diariamente coisas para o nosso lar e se não direcionamos para o devido local eles começam a acumular e se espalhar em lugares indevidos. É preciso ter uma atitude resolutiva do que fazer com eles. 
  • Finalize o que você começou. É muito comum começarmos diversas coisas ao mesmo tempo e acabamos deixando tudo sem concluir. Isso vai deixando pendências em aberto e pode gerar ainda mais bagunça. Portanto, evite começar muitas coisas ao mesmo tempo e finalize primeiro o que você já começou, antes de avançar.
  • Tenha presença. Estar presente tornou-se um luxo na era da tecnologia, em que frequentemente nosso corpo está no local, mas nossa mente está distante. Para realmente curtir e se conectar com a sua casa, procure viver o momento, evitando distrações que te levem para outros lugares e te afastem de aproveitar esse momento especial com você e com a sua casa.

“Trazer o aconchego e estar verdadeiramente presente no seu lar, é o caminho para te ajudar a relaxar e curtir com leveza e harmonia momentos muito especiais na sua casa”, finaliza Nalini.

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Autora do livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini Grinkraut quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de uma maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.

Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta.

“A sua casa é a extensão do seu corpo. É o seu porto seguro, seu abrigo. É onde você repousa, sua mente relaxa e muitas experiências são construídas. Assim como devemos cuidar do nosso corpo como nosso templo, devemos cuidar da nossa casa como parte de nós. “ – Nalini Grinkraut

Sobre seu livro:

Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?

Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.

Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.

 

A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo.

Texto e assessoria: Marcelo Boero/Aspas e Vírgulas