"Sou um clichê que roda ao som da Itapema FM, mas não resiste a um desses hits top 10 bagaceirinhos do dia a dia." (Santos, Cristiano)
Foram duas semanas na mesma bancada da redação do Diário Catarinense. Pronto! Eu já tinha arranjado o meu mais novo ídolo non sense, Cris Santos, um dos responsáveis pelo caderno Donna! A cada nova frase de efeito, tirada divertidíssima ou até nos pitacos soturnos, meus olhinhos brilhavam com a certeza de que eu estava em casa, só faltando tirar os sapatos e colocar os pés na mesa. Rindo alto, ao ponto de quase me estabacar no chão, eu já tava mesmo!
Como a proposta na seção "Aqui nessa casa ninguém quer a sua boa educação, é convidar quem não tem vergonha nenhuma, quem quer ser sincerão, mas sem perder a ternura, convidamos ele, o sagaz, o articulado, o senhor Donna, o divertidíssimo jornalista Cris Santos!!!!
- Fala quem tá falando!
Cristiano Santos, 3.8, loiro, alto, solteiro, procura... Jornalista, catarinense, nasci na região mais fria do país, moro numa ilha e trabalho escrevendo sobre a versão "comercial de margarina" do ser humano.
- A viagem ou passeio dos sonhos que virou cilada.
Cilada é ficar de mau humor porque algo não saiu como planejado, principalmente em uma viagem. A gente precisa aprender a se frustrar.
- Se te dessem uma oportunidade de refazer alguma obra arquitetônica importante(pode trocar por obra de arte, filme ou música), qual você escolheria e de que forma faria?
Não são nem obras assim, digamos, arquitetônicas importantes, apesar da função. Mas talvez fizesse as pontes que ligam a ilha ao continente, em Floripa, de forma mais interessante visualmente. Sei lá, uma coisa meio Golden Gate, Brooklyn Bridge, aquelas daqueles países nórdicos, algumas modernas, outras clássicas.
- Você ganhou a chance de nascer de novo e escolher ser alguém diferente, famoso ou não. Quem você escolheria e por quê?
Acho que seria uma mistura de Philippe Starck com Giovanni Bianco + Mario Testino. Designer, diretor de arte, qualquer outra profissão surgida nos anos 2000. Pra viver entre NYC, Rio, SP, Milão, Paris e Londres (e Tóquio, por favor!) viajando de primeira classe. Hahahahaha!
- Tá na moda, mas eu passo.
Barba. A barba tá tão moda que a Gillette deve estar desesperada. Mas é uma moda que eu acho interessante, muda um pouco a cara do homem, sempre tão careta quanto ao mundinho fashion. Ah, e me incluo nessa caretisse, sempre tão básico.
- O que mais te causa irritação?
Hipocrisia.
- Que bebida causa estrago na certa no dia seguinte?
Champa. Parece que não vai dar em nada, que tá tudo sob controle. Sim? Mais uma garrafa? Claro! FIM.
- O que te corta a onda quando o assunto é inspiração?
Prazo muito longo.
– Uma música que você adora, mas que tem (ou teve) vergonha de admitir que gostava.
Não ligo muito para a vergonha. Não tô nem aí se estou a fim de ouvir uma determinada música. Sou um clichê que roda ao som da Itapema FM, mas não resiste a um desses hits top 10 bagaceirinhos do dia a dia.
- Defina um programa de índio.
Restaurante pretensioso com comida sem graça.
- Qual sua frase clichê preferida?
"Si num guenta, porque veio?"