A luxuosa embarcação de 80 pés, maior no sistema de cotas na América Latina. Um dos cotistas é o cantor Zezé di Camargo, que desfrutou da embarcação em passeio por SC, acompanhado da noiva, Graciele Lacerda (Foto: Camila Carniel)
Neste ano, o público que passar pelo São Paulo Boat Show, que acontece em São Paulo até esta quarta-feira (09/11), terá a oportunidade de conhecer mais detalhes de como ser cotista em uma embarcação. Será a primeira vez que empresas como Prime Share, BoatLux e a catarinense Iate Marine, especializadas nesse segmento, participam da feira. Compartilhamento de bens tem se tornado uma tendência, sobretudo em propriedades de alto valor agregado, e não é diferente no setor náutico.
Para o CEO da Iate Marine, Rodrigo Vieitez, o Boat Show é uma grande oportunidade de apresentar ao público deste segmento as vantagens em ser cotista. “Segundo a organização do evento, cerca de 36 mil pessoas passarão pelos stands neste ano e nosso objetivo é atrair potenciais interessados em cotas náuticas”, disse. Esta é a primeira vez que a modalidade entra no São Paulo Boat Show. Criada em 2015, a Iate Marine surgiu atingiu, em apenas 6 anos uma frota com 23 embarcações de grande porte, entre elas o maior modelo compartilhado da América Latina, um iate de 80 pés.
Para Rodrigo Vieitez, as vantagens para o cotista são inúmeras, mas principalmente a economia, que pode chegar a 85%, na comparação se o cliente tivesse uma embarcação própria. Dentre os serviços oferecidos pela empresa estão a tripulação exclusiva, oficina também exclusiva, limpeza diária e a gestão das embarcações. Além disso, todo o processo foi inteiramente automatizado, onde arranjo pode ser esquematizado através de um aplicativo voltado para as reservas.
A empresa possui hoje uma estrutura ampla, com mais de 60 colaboradores e embarcações sediadas em três cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Balneário Camboriú (sede) e Porto Belo.
Segmento náutico é um dos que mais crescem
O segmento náutico a cada dia conquista novos clientes e só no Brasil a expectativa de faturamento gira em torno de R$ 840 milhões para 2021, segundo a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Implementos (Acobar). Em 2020 o setor movimentou R$ 761 milhões e cresceu 20% em comparação a 2019, mostrando um crescimento expressivo, que vai na contramão de outros ramos da economia que sofreram com a recessão por conta da pandemia de coronavírus. Isso fez com que o Brasil superasse o mercado norte-americano em vendas de barcos no ano passado.
O crescimento do setor também alavancou a empregabilidade, já que a cada mil novas unidades de barcos construídas são gerados 8 mil empregos diretos e indiretos, em média 120 mil empregos em todo o Brasil, incluindo marinas, lojas, serviços e assistências técnicas. Neste sentido, a feira é a principal fonte de negócios, lançamentos e encontros do setor.
Durante os seis dias de evento o público tevea oportunidade de conhecer de perto todas as novidades do setor e negociar com vantagens especiais, além de ter a chance de escolher seu próximo destino náutico e vivenciar as experiências exclusivas do salão.
Texto: Agência A